São dias difíceis… dias onde o sonho parece distante, dias onde o acaso parece estar muito mais presente que o plano, dias onde o ideal direcionamento parece não ter direção, dias onde por um acaso conhecemos alguém, onde por um acaso estávamos, onde ao acaso pessoas perambulam, onde ao redor de muitos podemos estar sozinhos. Sozinhos, dominados pelos pensamentos do senso de urgência, a urgência da solução que não pode ser solucionada em pensamento, dominados por pensamentos ocasionais difusos da ocasião, mas os acasos de uma vida deixam de ser simples acasos quando a partir destes uma história é construída. O acaso que nos surpreende com momentos jamais pensados, não se reportará mais como um acaso quando esse se tornar um fato importante, o acaso que revela a proximidade do que parece obscuro, jamais será acaso quando encontrado for, o inicio de uma amizade, de um amor, de uma vida, pode ser fruto de um acaso, mas não é por caso que um elo emocional se perpetua, mais que saber se é ou não por acaso, é saber que a jornada pode ser mais importante que o objetivo, que o amanhã existe também
como continuação, que o ontem poderia ser ainda mais completo e colorido, mas a parte que ficou em branco não invalida a possibilidade do preenchimento do hoje, por que sempre é tempo de realizar, de continuar cultivando a vontade de estarmos juntos, codividindo a autoria de construir esse lugar, onde por ocasião estamos, e um dia por situação deixaremosARTESÃO AMIGO FÁBIO DERVILANI
Sou apaixonado por imagens, por paisagens, por fotografia; fotografo sempre que posso!
Na minha ótica, acho que a fotografia pode dizer muitas coisas. Não só aquela fotografia que pode ser revelada, impressa, mas também, aquela que é impressa na mente, aquela que captura o dia a dia, o milésimo de segundo, enquadrado pelos olhos de quem observa...
Aquele momento enquadrado no cotidiano, a resposta ao mundo que provém do mundo particular que cada um vive...
A expressão corpórea que fala mais que palavras, as diferentes respostas emitidas por iguais, ou as semelhantes cenas atuadas por diferentes.
Portanto, mais que um escritor, me considero um observador...um observador que, com um pouco de poesia, tenta expressar na escrita o que vê, dando como resposta ao mundo as imagens do seu mundo interior...