ARTESÃO DA LITERATURA

quinta-feira, 17 de março de 2016

Difíceis crianças (Por Luci Nóbrega)




Difíceis crianças do mundo
Querem apenas brigar
São crianças diferentes, 
Separadas por correntes
E não conseguem chorar
Pobres crianças perdidas
Tristes, sem teto e sem pão
Mágoas continuam sentindo
Não sabendo que existe o perdão
Tão revoltadas com a vida
 Amarguradas, rancorosas se vão
Culpando esse mundo, com ódio profundo,
Precisam é de carinho e compaixão
Crianças, essas pobres crianças
Vivem dormindo no chão,
Continuam não entendo
Continuam sim sofrendo
Mergulhando na solidão
Pobres crianças das vilas,
Favelas, casas em construção
Sem alimento na boca Tristes , sem atenção

São violentas crianças que brigam,
Maltratam sem escolher,
Destroem lares, escolas,
Revoltados com o mundo lá fora
Mas o que querem é apenas sobreviver 
A culpa não são das crianças
Elas não pediram para nascer
A culpa maior é daqueles
Que assim as deixam crescer


     ARTESÃ AMIGA

LUCI NÓBREGA
Luciangela Nogueira Lima de Nóbrega, casada, duas filhas, assina seus livros como Luci Nóbrega. Escritora e professora. Licenciada em Letras - Português, Inglês e Literaturas - Pós graduada em Docência do ensino Superior. Psicologia comportamental educacional. "CONTADORA DE HISTÓRIAS" para crianças, adolescentes e adultos, acredita que a educação pode ser prazerosa e seu aprendizado significativo através de uma boa leitura, sendo a literatura capaz de transformar as pessoas, levando-as à reflexões,questionamentos, crescimento intelectual e compreensão de que o respeito e amor devem caminhar sempre juntos. Cada indivíduo está aqui para cumprir sua missão porque...O ACASO NÃO EXISTE...

segunda-feira, 7 de março de 2016

Mulheres Purpurinadas - Luci Nóbrega


Quantas mulheres passam pela vida perguntando-se qual o seu verdadeiro valor?
Podemos responder à essas mulheres, batalhadoras, cidadãs, mães, profissionais, mulher, da seguinte maneira. Mulheres de cores básicas, que misturadas resultam em outras cores iluminadas.


Mulher de cor branca: Básica, mas afetuosa, organizadora de quaisquer tarefas, impecável e cautelosa, uma verdadeira conselheira.



Mulher de cor amarela: Estrategista, economista, criativa, “orçamentista”, para controle dos gastos, mas não resiste àquele perfume e um vestido novo.

Mulher de cor azul: Espontânea, sorridente, diplomata, gentil e educada, pacificadora. Esta sempre pronta para ouvir e ajudar, com sabedoria dá conselhos resolvendo as dificuldades conforme forem surgindo.



Mulher de cor preta: Elegante, altiva, autoridade sem ser autoritária, faz-se presente, em qualquer ambiente é notada, racional, mas sem esquecer o coração.
Mulher de cor vermelha: Sensual, ousada, fascinante, marcante, admirada por todos. Por onde passa seu perfume fica, inesquecível. Ao misturar todas elas, temos mulheres purpurinadas, pois somos um pouco de cada cor e cada cor é um pouco de nós.
E para aquelas que se julgam um tanto quanto apagadas, jogamos as nossas purpurinas para ajudá-las a brilhar. As purpurinas são a felicidade, a alegria de ser mulher, o brilho da vida. O verdadeiro valor é este, ser mulher, porque somente nós damos conta do recado







 ARTESÃ AMIGA

LUCI NÓBREGA
Luciangela Nogueira Lima de Nóbrega, casada, duas filhas, assina seus livros como Luci Nóbrega. Escritora e professora. Licenciada em Letras - Português, Inglês e Literaturas - Pós graduada em Docência do ensino Superior. Psicologia comportamental educacional. "CONTADORA DE HISTÓRIAS" para crianças, adolescentes e adultos, acredita que a educação pode ser prazerosa e seu aprendizado significativo através de uma boa leitura, sendo a literatura capaz de transformar as pessoas, levando-as à reflexões,questionamentos, crescimento intelectual e compreensão de que o respeito e amor devem caminhar sempre juntos. Cada indivíduo está aqui para cumprir sua missão porque...O ACASO NÃO EXISTE...

Realidade - Luci Nóbrega


Me abalo, me calo, não falo
Me calo, não falo, me abalo.
Não falo, me abalo, me calo.


Todas as injustiças vividas,
Que este povo calejado teve que suportar,
Tristezas acompanharam por toda a vida,
Sem direito de reclamar
Não falo, me abalo, me calo.



Os anos deixaram a saudade,
Da liberdade que o povo não pôde viver
Mostraram apenas uma realidade
E os sonhos, este povo teve que esquecer.
Me abalo, me calo, não falo.



Vi muita gente sofrida,
Seus semblantes eram pura desilusão,
Mas toda essa experiência vivida,
Fez com que voltasse a razão.
Me calo, não falo, me abalo.




Ao pensar num passado recente,
Ajudo esse povo analisar
Sua importância na história
Eugène Delacrix (1798-1863)
Enchendo o povo de glória
E ânimo para continuar a lutar.
Não me abalo, não me calo, falo.



Cresce no coração dessa gente
A vontade de gritar,
Por justiça e Liberdade
E seus objetivos e direitos alcançar.
Falo, abalo, não calo.
ARTESÃ AMIGA

LUCI NÓBREGA
Luciangela Nogueira Lima de Nóbrega, casada, duas filhas, assina seus livros como Luci Nóbrega. Escritora e professora. Licenciada em Letras - Português, Inglês e Literaturas - Pós graduada em Docência do ensino Superior. Psicologia comportamental educacional. "CONTADORA DE HISTÓRIAS" para crianças, adolescentes e adultos, acredita que a educação pode ser prazerosa e seu aprendizado significativo através de uma boa leitura, sendo a literatura capaz de transformar as pessoas, levando-as à reflexões,questionamentos, crescimento intelectual e compreensão de que o respeito e amor devem caminhar sempre juntos. Cada indivíduo está aqui para cumprir sua missão porque...O ACASO NÃO EXISTE...
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