Estava eu a escrever histórias
Do tipo que a mente comum povoa
Se de algumas nem me recordo
de outras, o coração se afeiçoa.
E Rosa me põe às mãos um livro
de um certo Fernando, lá de Lisboa
com poesias para reis navegantes
sob um eterno céu que trovoa.
Em comparar-me nem penso
porque isso nem Deus perdoa
podemos medir um oceano
tendo por régua a lagoa?
Tento voltar às minhas histórias
mas uma dúvida paira e atordoa
se desisto da escrita agora
ou esqueço desse tal Pessoa.
ARTESÃO AMIGO
SSL

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