Caboquinho sacudido
Era o Zé trabaiadô
Ca inxada distimido
Capinava fruta e frô
Foto: Malinche |
Cumia os pexe do rio
Bibia as pinga da venda
Gimia di noiti di frio
Vivia sem bera sem renda
Sozinho no meio do mato
Sonhava avuá de avião
Que ia no ar tão pesado
Com seu cigarrinho na mão
Pra onde será que ele ia
Tão cinza e tão longe no céu?
Tarveis pra Goiás pras Bahia
Um anjo com asa e sem véu!
E Deus vendo o Zé tão tristinho
Prantado no chão pelos pé
Abriu no espaço um caminho
Prum vôo nas gaza da fé
As semente viraro em pranta
As verdura da horta vingô
Quem passa na roça se espanta
Com o sonho que o Zé curtivô
O ARTESÃO DESTE TEXTO:
Infelizmente, não dão valor às pessoas que, por merecimento, deveriam ser reconhecidas, através de seus feitos, obras, artes e vivência; aqui só faz sucesso, quem não tem a menor competência e se agarra à falta de inteligência dos "deslumbrados" da midia, que no seu despreparo, coloca coisas sem a menor relevância, no "estrelismo" da mediocridade.
ResponderExcluirInfelizmente, não dão valor às pessoas que, por merecimento, deveriam ser reconhecidas, através de seus feitos, obras, artes e vivência; aqui só faz sucesso, quem não tem a menor competência e se agarra à falta de inteligência dos "deslumbrados" da midia, que no seu despreparo, coloca coisas sem a menor relevância, no "estrelismo" da mediocridade.
ResponderExcluirEste espaço, Teresa, é a minha forma de contribuir para a divulgação dos artistas que conheço e admiro. o Roberto é um baita escritor, mas, como você disse, não tem espaço na "Grande Mídia" que venera algumas coisas boas e muita coisa medíocre. Obrigado pelo comentário! Se puder, divulgue-nos!
ResponderExcluirDourovale!