Sim eu entendo, entendo em que certos momentos a
incerteza nos leve quase que a necessidade de deixar a vida cotidiana nos
carregar, desligamos as
defesas e aproveitamos a facilidade de permitir que o cotidiano faça a escolha por nós, o lado bom da incerteza é o de muitas vezes nos tirar de lugares
onde a certeza nos
propõe a comodidade, o lado ruim da
incerteza é nos remeter a
covardia de aceitar o
comando do mundo por medo
da escolha, escolha essa
que em suma nos remete a
uma perda, a perda que na independência da sua significância nos leva a reflexão que questiona se a felicidade reside
então no aprender a lidar com as perdas?
Mas se por hora é inevitável, que então seja o abrigo da leveza, do menos
calculado, do menos programado, o momento de recompor para que a retomada seja
suportada, onde a
recompensa do convite a essa submissão seja a de encontrar uma
direção, ou na incerteza, ter a certeza de que o caminho
existe apenas para ser caminhado, configurando ao
menos a certeza do que
não se pretende vivenciar,
a certeza do saber onde
não queremos pisar pode
trazer a certeza de onde
queremos estar, mas na falta de uma persistência, acabamos deixando de ser um caminhante para
nos tornarmos inerentes ao
caminho, o caminhante que
na busca do seu rumo encontra a profundidade do eterno aprendiz que por hora
escorregou na
superficialidade do fácil, o fácil que não provem da facilidade de ser
útil, mas da inutilidade de ser medíocre, a vantagem do desvio é de nos ensinar o quanto tudo no fundo
pode ser simples, pela simples possibilidade de ser
construído independente dotempo, por que no fundo somos o que podemos ser para aquele momento e tudo bem, tudo bem se assim for o que se quer; claro que temos que aprender a reconhecer o limite da hipocrisia e do compreender, o limite que divide o preciosismo do realismo, configurando assim a paz por ser honesto com suas convicções, e respirando o alivio da legitimidade de
ARTESÃO AMIGO
FÁBIO DERVILANI
O Fábio é uma dessas pessoas incríveis que a gente conhece graças aos acasos da vida. Poeta crônico, cronista poético, um dos autores da peça "NAS ASAS DO TEMPO!", da qual tenho a grata oportunidade feliz de participar. Nos próximos texto trarei mais informações sobre este meu recente (e já grande) AMIGO!
Muito bem!
ResponderExcluirSaudade dos textos aqui, Roberto Lacerda!
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