Sabe um amigos desses de faz tempo? Desses com quem você não se encontra todos os dias. Porém, quando o encontro acontece, parece que o tempo distante nunca existiu. Ele preferiu se preservar, não se revelar. Acontece que seus textos são ótimos. Tanto perturbei, que hoje publiquei mais um texto! Obrigado, amigo!
Vivo actualmente em Luanda, cresci uma parte de minha
adolescência em Malanje Angola, uns 5 anos mais ou menos(...)
Começei a escrever aos 18, fazia poemas músicas de rap. Aos 20, começei a compor poemas e, com tempo, fui ganhando o ritmo pela
escrita e passei compor de tudo que me inspirava. j
Escrevo há mais de 4anos,
tenho um E-book de poemas. Sou filósofo e autor e poeta. Vivo
por ai pegando e largando garotas ao tempo(...)😁
Sabe um amigos desses de faz tempo? Desses com quem você não se encontra todos os dias. Porém, quando o encontro acontece, parece que o tempo distante nunca existiu. Ele preferiu se preservar, não se revelar. Acontece que seus textos são ótimos. Tanto perturbei, que hoje publiquei mais um texto! Obrigado, amigo!
Sabe um amigos desses de faz tempo? Desses com quem você não se encontra todos os dias. Porém, quando o encontro acontece, parece que o tempo distante nunca existiu. Ele preferiu se preservar, não se revelar. Acontece que seus textos são ótimos. Tanto perturbei, que hoje publiquei mais um texto! Obrigado, amigo!
Hoje conversamos novamente. Fizemos mão de frases
curtíssimas e pensamentos entrecortados, como convém quando a conversa se dá
por meio das famigeradas mensagens instantâneas, justificadas pela nossa eterna
falta de tempo. Nos falta tempo para quase tudo. É muito comum ouvirmos de
pessoas agitadas, e sempre muito ocupadas, que não lhes sobra tempo para mais
nada, nem para um simples bate-papo durante a pausa para o café, por mais que
desejasse. Mas será que deseja mesmo?
Certa vez pensei até em arriscar um “Pois então
desocupe-se”. Mas antes que o pensamento se tornasse palavra eu o abortei. Não
faço ideia da reação que provocaria porque a impressão que tenho é que andam
todos muito orgulhosos da sua falta de tempo, até para as coisas mais básicas,
como uma simples conversa.
Dirão por aí que os tempos mudaram. Que são novos tempos. Jogando
luzes novas sobre velhos problemas. Solucionando mistérios que ainda nem
sabemos que existem. Mas para que nasça o novo, o velho deve morrer. Aos poucos
tudo será substituído. Nossas certezas, nossas verdades. Nós.
Se tem algo que sempre pareceu caro demais para me permitir
abrir mão, é o tempo que nos reservávamos para uma conversa. Não daquele tipo
citado acima, cheia de códigos e abreviações, enviadas a dezenas de pessoas ao
mesmo tempo.
Refiro-me à conversa franca, olhos nos olhos, de falar
pausado, pensado. Respirado. De palavras rebuscadas, ou não, mas com todas as
suas sílabas sendo pronunciadas, sem pressa para concluir seu raciocínio, na
certeza de que seu interlocutor também não tinha nada mais importante a fazer
naquele momento. Sentido prazer no falar tanto quanto no ouvir o que o outro
teria a dizer, por mais trivial que o assunto pudesse parecer.
Exercitávamos nossa capacidade de argumentar, experimentando
especial sensação ao sermos confrontados com uma opinião dissonante,
questionando nossas regras e paradigmas, nos obrigando a fundamentar melhor
nossa visão sobre o tema, nos permitindo até pensar que saíamos da conversa
melhores do que quando chegamos.
Por tantas vezes, já invadindo a madrugada, as conversas
precisaram ser interrompidas. Mas nunca com um ponto final. Por vezes
reticências, outras por interrogação, deixando implícita a ideia de que o
assunto voltaria à baila e às taças brevemente. A forma como terminava era
quase um convite para uma nova conversa. Novo encontro. Novos, ou velhos,
assuntos. Isso de fato não importava. Sabíamos que dificilmente entraríamos em
uma discussão dispostos a mudar de opinião, mas adorávamos discutir. Era a
parte sedutora das conversas.
Mas o tempo, sempre ele, que a tudo assiste e torna pequeno,
passa. Não julga, não condena ou absolve. Deixa as tarefas menores para nós,
pequenos humanos. Ele apenas passa. Incomplacente.
Inexoravelmente.
Quanto a nós humanos, pobres em sabedoria e tão repletos de
soberba, que não podemos perder mais tempo com coisas consideradas pequenas, me
parece que entre tantas outras coisas grandes, estamos perdendo o especial prazer
da conversa.
ARTESÃO AMIGO
SSL
Sabe um amigos desses de faz tempo? Desses com quem você não se encontra todos os dias. Porém, quando o encontro acontece, parece que o tempo distante nunca existiu. Ele preferiu se preservar, não se revelar. Acontece que seus textos são ótimos. Tanto perturbei, que hoje publiquei! Obrigado, amigo!
Nascido em Campos
do Jordão, em 17 de outubro de 1964. Formado em Jornalismo; MBA em Economia
e Gestão de Organizações de Saúde e Especialização em Gestão de Serviços.
Trabalhou no DCI - Diário do Comércio (1990) e na Petrobras (1987 até 2019).
Recém aposentado se dedicará a poesia que trabalhou ao longo do tempo,
descrevendo detalhes do cotidiano e de datas importantes do calendário
nacional.
Nascido no sertão cearense, na cidade de Acopiara, em 1969. Filho de humildes agricultores.
Desde cedo, sempre teve um olhar poético sobre o mundo.
Apaixonou-se pela Língua Portuguesa ainda na 6ª série. Nessa fase também já tinha apurado o gosto pela leitura, com predileção pela literatura brasileira, em especial, Érico Veríssimo, José Lins do Rego, Carlos Drummond de Andrade, entre outros.
Licenciado em Letras pela Universidade Braz Cubas, de Mogi das Cruzes, SP.